quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Mas o que têm pós-graduandos a ver com Marcha das Vadias?

É comum pensarem que pós-graduandos vivem confinados em suas pesquisas sobre o brilho da ponta da agulha refletindo o sol de meio-dia e não fazem mais nada da vida. Alguns pós-graduandos, inclusive, pensam e agem dessa forma. Há muitos, entretanto, que eventualmente se engajam em algumas causas. Nesse grupo, há, ainda, aqueles que lutam continuamente por uma vida mais digna para si e para os outros. Acredito que seja nesse grupo que se encaixa o Pró-Pós.

Esse motivo por si só já é o bastante para nos vermos inclinados a apoiar os mais diversos movimento sociais. Entretanto, não temos a ambição de, sem conhecimento, debate e consenso dentro do grupo, apoiar qualquer movimento. Dessa forma, é preciso que nos limitemos às lutas nas quais nossos participantes já se envolvem. E violência é algo que revolta a todos nós, independente da área, do tema de pesquisa, de ser pós-graduanda ou pós-graduando.

Por isso manifestamos nosso apoio à Marcha das Vadias, acreditando no poder informativo da mesma e sua importância no processo de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, bem como sua luta contra o sexismo. Marchamos juntos porque defendemos igualdade entre homens e mulheres no meio acadêmico, porque zelamos por respeito entre professores e alunas/os, porque é preciso viver em paz também para desenvolver pesquisas. Marchamos juntos porque, afinal, se mexeu com uma, mexeu também conosco.

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